quarta-feira, 9 de maio de 2012

Poesias de Ruth Rocha

A uma amiga :
Ser solteira é não ter a quem pedir, a quem relatar seus passos, seus atividades. Não se trata de um estado civil e sim um estado de espírito o qual pratica a arte da desenvoltura, da meninada, do eu-sozinho.Estar solteira significa ter nada planejado e sim, viver um dia de cada vez!

Acredita-me:
Vida, acredita-se da maneira que venho...
Eu cheguei até você assim, desse jeitinho
que sou; cheguei como um presente e como um brilho de luz na escuridão...
Por isso não trago manchas..
tantas outras...
Teno a sensibilidade do amor e tenho
também todas as dificuldades de um ser humano...
Não tenho a pretensão de ser perfeita e nem
estar além do que posso...
Tenho, contudo, a humanidade de conhecer meus
limites , e de saber onde posso chegar!
Eu sou alguém que vive que sonha...
Alguém que busca caminhos de realizações, e de felicidade...
Sou alguém que sofre que luta que chora...
Mas também sou alegria e sorisos...
É assim que sou, e como todo me semelhante,... e se você me procurar dentro de mim, me
descobrirá  escondidinha na emoção ...E se olhar
bem devagarzinho, bem sireitinho...Verá que
sou toda coração!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Fotos e Caricaturas de Luís da Câmara Cascudo

Biografia de Luís da Câmara Cascudo


Luís da Câmara cascudo, nasceu em 1898 e afaleceu em 1986.

 Em viagens para todo o Nordeste brasileiro, o escritor Luís da Câmara Cascudo recolheu contos populares, transmitidos de geração em geração pela oralidade popular.
Os contadores de história, de quem essas narrativas foram ouvidas, são agricultores, cozinheiras, estudantes, jardineiros, com idades entre 12 e 75 anos.
Ao registrar por escrito essas histórias, Câmara Cascudo preocupou-se em não modificar a linguagem utilizada pelos contadores, de forma que mantivesse a originalidade e a tradição oral do conto.
É comum haver contos populares semelhantes em locais bastante distantes. Câmara Cascudo menciona vários casos no livro Contos Tradicionais do Brasil, como o conto "O marido da Mãe-d’água", do Rio Grande do Norte, que tem versões africanas e europeias. Isso demonstra que os contos tradicionais, mesmo tendo características locais, abordam questões universais, de amplo interesse coletivo.


Algumas obras de Luís da Câmara Cascudo

Alma Patrícia (1921)
O Homem Americano e seus Temas (1933)
Uma Interpretação da Couvade (1936)
Peixes no Idioma Tupi (1938)
Seis Mitos Gaúchos (1942)
Lendas Brasileiras (1945)
Simultaneidade de Ciclos Temáticos Afro-Brasileiros (1948)
Geografia dos Mitos Brasileiros (1947)
Literatura Oral (1952)
Dicionário do Folclore Brasileiro (1954)
Superstições e Costumes (1958)
História da Alimentação no Brasil (1967-68)
Prelúdio da Cachaça (1968)
Civilização e Cultura (1973)